As abelhas são agentes polinizadores e o seu desaparecimento é um fenômeno que vem sendo reportado em índices alarmantes por diversos países. Elas abandonam suas colmeias. Simplesmente não retornam e suas colmeias são encontradas vazias.
As abelhas e polinizadores como borboletas, morcegos e colibris, que estão cada vez mais ameaçados pela ação humana, são indispensáveis para a oferta de alimentos para a humanidade. Nossa sobrevivência no planeta depende do serviço ambiental por eles prestado.
De acordo com a ONU, cerca de 90% das espécies de plantas com flores silvestres dependem total ou parcialmente da polinização animal. Na mesma situação estão mais de dois terços das safras alimentares e 35% das terras agrícolas globais.
A ação dos polinizadores não apenas contribui, de uma forma direta, para a segurança alimentar, mas também é fundamental para a conservação da biodiversidade.
O uso de agrotóxicos nas plantações, as mudanças climáticas, os desmatamentos e as queimadas que destroem seu habitat natural, bem como ataques de parasitas estão entre as causas já identificadas pelos cientistas para o desaparecimento das abelhas.
Fortalecer o movimento pela regeneração de ecossistemas é uma ação necessária!
Esse tema virou o título da coleção Somos Todos Viajantes, Quem vai me contar onde as abelhas foram parar?, que teceu muitos trabalhos pedagógicos de educação ambiental, seguidos de ações práticas com as crianças para a proteção das abelhas: plantação de árvores, cultivo de jardins de flores e visitas a locais com abelhas brasileiras nativas sem ferrão!
A literatura infantil é o nosso ativismo!
Confira:
Claudia Lima
