Nesse registro de quando visitei a área proteção ambiental que abriga a maior colônia reprodutiva de pinguins-de-Magalhães do mundo na Patagônia Argentina, a maioria deles estava em seus ninhos construídos com capricho em buracos embaixo da terra. Alguns caminhavam para se aquecer no sol ou se proteger dos ventos entre os arbustos.
Outras colônias reprodutivas também encontram-se distribuídas pela Argentina, Ilhas Falkland (Malvinas) e Chile.
Terminada a temporada reprodutiva, eles seguem para o mar entre Abril e Setembro em busca de alimento - peixes, lulas, krill e outros crustáceos, aventurando-se por distâncias mais longas, chegando a alcançar a costa brasileira.
Os desafios marinhos são muitos, como escassez de alimentos, poluição plástica, redes de pesca. Depois da longa viagem de migração, chegam debilitados nas praias e acabam encalhando, por vezes feridos ou sujos de óleo.
O primeiro deles da temporada deste ano, chegou ao final de Maio em Florianópolis, necessitando de cuidados e reabilitação, um trabalho belíssimo realizado pela @R3Animal para que eles possam retornar à vida em liberdade nos seus ciclos de mar.
Essa é a história por trás da história que inspirou o livro infantil Pinguim vem, pinguim vai da Coleção Somos Todos Viajantes, unindo literatura e educação ambiental. As crianças amam!
Claudia Lima
